Rotulos de Alimentos

Saber ler o rótulo de alimentos corretamente é o primeiro passo para manter uma alimentação saudável. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável pela regulação das etiquetas e determina as informações que devem estar disponíveis para o consumidor, desde a composição dos produtos, quantidade em gramas ou mililitros, origem do alimento até o prazo de validade. Também devem estar detalhados os valores da porção, valores da medida caseira e detalhamento dos nutrientes por porção.

 

 -  Informação nutricional obrigatória no rótulo de alimentos:
 

Porção - indica a quantidade média do alimento que deve ser ingerido por pessoas sadias a cada vez que aquele produto for consumido, promovendo o consumo saudável.

Medida caseira - indica as medidas popularmente usadas pelo consumidor no dia a dia. Exemplo: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa.

Valor diário de referência (%VD) – indica, em número percentual, a quantidade que o produto apresenta de energia e nutrientes em relação a uma dieta de 2.000 calorias por dia. Cada um dos nutrientes apresenta um valor diferente para o cálculo do valor diário.

 

 

 -  Lista de ingredientes no rótulo de alimentos


A lista de ingredientes dos rótulos de alimentos aparece em ordem decrescente, ou seja, da maior quantidade para a menor. No caso dos aditivos alimentares, eles devem vir por último. Então, procure evitar alimentos que contém açúcar, sódio e gordura como os primeiros ingredientes da lista.

Aditivos alimentares - são os ingredientes adicionados nos alimentos para dar aroma, sabor ou textura e sem propósito nutricional. Aromatizantes, corantes, conservantes e adoçantes são os exemplos mais comuns.

Alérgicos - abaixo da lista principal, devem estar nomeados os ingredientes com potencial alergênico, além do aviso se há ou não glúten.

 

 -  Tabela nutricional no rótulo de alimentos

A tabela nutricional é onde o consumidor terá acesso ao valor energético, que mostra a quantidade de calorias do produto, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras, sódio e açúcares.

Calorias - quantidade de energia que o produto proporciona ao organismo ao ser ingerido.

Carboidratos - soma dos açúcares presente nos alimentos. São fontes de energia para o corpo, mas acabam sendo vistos como vilões, pois caso essa energia não seja utilizada, os carboidratos são armazenados em forma de gordura e resultam em ganho de peso.

Proteínas - nutrientes necessários para a preservação de quase todos os processos para a manutenção da vida. As proteínas estão presentes em todas as estruturas das células e são vitais para várias funções no organismo, por exemplo: transporte de oxigênio, defesa contra agentes que podem causar doenças, contração muscular, crescimento e formação de hormônios.

Gorduras totais - soma de todos os tipos de gorduras encontradas no produto. São fontes de energia para o corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K.

Gorduras saturadas - encontradas em alimentos de origem animal, como carnes, laticínios e derivados. Não devem ser consumidas em grandes quantidades, pois podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.

Gorduras trans - encontradas em grandes quantidades em alimentos industrializados, como biscoitos, salgadinhos, margarinas e sorvetes, entre outros. Devem ser consumidos em pequenas quantidades, pois podem trazer riscos à saúde, principalmente para o coração.

Fibras - ajudam na digestão e no bom funcionamento do intestino. São encontradas em frutas, verduras, legumes e alimentos integrais.

Sódio - presente no sal de cozinha e outros alimentos industrializados, é necessário para algumas funções vitais do organismo, mas deve ser consumido com moderação, já que o excesso pode causar o aumento da pressão arterial.

 

 -  Prazo de validade e lote também deve estar no rótulo de alimentos


 importante ficar atento ao prazo de validade, item obrigatório nos rótulos de alimentos. O dia e o mês de vencimento devem ser indicados quando forem inferiores a três meses da data de fabricação. Caso sejam superiores, apenas o mês e o ano de validade precisam ser informados.

Também deve conter a origem do produto, assim o consumidor pode saber onde ele foi produzido, e o lote utilizado pelo fabricante para controlar a produção. Caso haja algum problema com o alimento, os produtos podem ser recolhidos e analisados por meio dessa informação.

 

 

E aí, ler um rótulo de alimento é mais difícil do que parece, não é?

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